Matéria de Alexandre Spatuzza publicada na Revista Sustentabilidade em 30/04/2008:
http://www.revistasustentabilidade.com.br/sustentabilidade/noticias/wal-mart-move-mercado-de-reciclados-com-cobertor-de-pet/
Com sua política de buscar a comercialização de produtos com responsabilidade social e ambiental, a rede varejista multinacional Wal-Mart estimula seus fornecedores a buscarem soluções de sustentabilidade. Uma delas é o cobertor feito de garrafas PET recicladas.
Assim como no caso dos fornecedores do cobertor em questão, dos quais será exigida a participação de cooperativas de catadores na produção, todos as empresas que desejarem fornecer produtos com a etiqueta sustentável à Wal-Mart serão auditadas para comprovar se os produtos são realmente o que alegam ser.
A Etruria, empresa localizada em São Paulo, será a fornecedora do produto à multinacional de lojas de departamento. Foi a própria empresa paulista que investiu na tecnologia. Devido à alta demanda de matéria prima por cobertor (cinco quilos de PET por unidade) a iniciativa deve mexer com o mercado de recicláveis
Nesta quinzena retornamos à Revista Sustentabilidade. A tentação é muito grande... São muitas e completas as reportagens disponíveis no site. No entanto, buscando uma abordagem mais abrangente e inclusiva, seguem abaixo alguns links de outros sites tratando da mesma notícia:
http://casa.abril.com.br/noticias/noticias_276767.shtml (contém foto do produto)
http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=46082
http://www.redesocialsaopaulo.org.br/site/pagina.php?idclipping=7852&idmenu=45
A matéria da Revista Sustentabilidade esbanja conteúdo em comparação com outras fontes. No entanto, peca novamente por deficiências na revisão do texto, como no 14º parágrafo, cuja leitura dispensa maiores comentários. No entanto, como estamos buscando conteúdo e não forma, o site continua sendo uma excelente fonte.
Quanto à iniciativa da Wal-Mart, parabéns. Mas nos vem à mente a expressão na língua nativa da multinacional too little, too late (algo que pode ser traduzido como muito pouco, muito tarde). A empresa tem um histórico de responsabilidade social nefasto, com sua política agressiva de abrir filiais em pontos estratégicos entre pequenas cidades, oferecer preços menores que as pequenas empresas locais, levando-as à falência (visto que está lastreada com o enorme capital da empresa e pode arcar com prejuízos na filial a curto e médio prazo), e depois absorver parte da mão de obra disponível a salários inferiores.
Quem tiver interesse em ler mais a respeito, siga o link abaixo para uma matéria na língua inglesa:
http://www.larouchepub.com/other/2003/3045walmart_iowa.html
O ser humano é parte do ambiente. Não há como se falar em preservar a natureza quando se prejudica as pessoas dessa forma.
http://www.revistasustentabilidade.com.br/sustentabilidade/noticias/wal-mart-move-mercado-de-reciclados-com-cobertor-de-pet/
Com sua política de buscar a comercialização de produtos com responsabilidade social e ambiental, a rede varejista multinacional Wal-Mart estimula seus fornecedores a buscarem soluções de sustentabilidade. Uma delas é o cobertor feito de garrafas PET recicladas.
Assim como no caso dos fornecedores do cobertor em questão, dos quais será exigida a participação de cooperativas de catadores na produção, todos as empresas que desejarem fornecer produtos com a etiqueta sustentável à Wal-Mart serão auditadas para comprovar se os produtos são realmente o que alegam ser.
A Etruria, empresa localizada em São Paulo, será a fornecedora do produto à multinacional de lojas de departamento. Foi a própria empresa paulista que investiu na tecnologia. Devido à alta demanda de matéria prima por cobertor (cinco quilos de PET por unidade) a iniciativa deve mexer com o mercado de recicláveis
Nesta quinzena retornamos à Revista Sustentabilidade. A tentação é muito grande... São muitas e completas as reportagens disponíveis no site. No entanto, buscando uma abordagem mais abrangente e inclusiva, seguem abaixo alguns links de outros sites tratando da mesma notícia:
http://casa.abril.com.br/noticias/noticias_276767.shtml (contém foto do produto)
http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=46082
http://www.redesocialsaopaulo.org.br/site/pagina.php?idclipping=7852&idmenu=45
A matéria da Revista Sustentabilidade esbanja conteúdo em comparação com outras fontes. No entanto, peca novamente por deficiências na revisão do texto, como no 14º parágrafo, cuja leitura dispensa maiores comentários. No entanto, como estamos buscando conteúdo e não forma, o site continua sendo uma excelente fonte.
Quanto à iniciativa da Wal-Mart, parabéns. Mas nos vem à mente a expressão na língua nativa da multinacional too little, too late (algo que pode ser traduzido como muito pouco, muito tarde). A empresa tem um histórico de responsabilidade social nefasto, com sua política agressiva de abrir filiais em pontos estratégicos entre pequenas cidades, oferecer preços menores que as pequenas empresas locais, levando-as à falência (visto que está lastreada com o enorme capital da empresa e pode arcar com prejuízos na filial a curto e médio prazo), e depois absorver parte da mão de obra disponível a salários inferiores.
Quem tiver interesse em ler mais a respeito, siga o link abaixo para uma matéria na língua inglesa:
http://www.larouchepub.com/other/2003/3045walmart_iowa.html
O ser humano é parte do ambiente. Não há como se falar em preservar a natureza quando se prejudica as pessoas dessa forma.
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