Matéria de Marcos de Oliveira publicada no site Pesquisa FAPESP Online em Abril de 2008: http://revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=3493&bd=1&pg=1&lg=
Fruto de preocupações mostradas no IPCC (sigla em inglês de Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) a tecnologia do concreto de desenvolvimento sustentável surge para utilizar as cinzas do bagaço de cana, da casca do arroz e os resíduos da indústria cerâmica como matérias primas para a construção.
A preocupação com a diminuição da produção de cimento e a consequente liberação de CO2 na atmosfera é uma tendência mundial evidenciada por uma matéria recente no jornal francês Le Monde (13 de março). No Brasil, o trabalho ainda é meramente acadêmico, pesquisando a viabilidade da absorção dos resíduos pela indústria cimenteira e os aspectos logísticos disso.
A matéria publicada no site da Fapesp é de grande relevância para a sustentabilidade na construção civil e na administração pública tendo em vista que a emissão de CO2 na produção de cimento é muito alta: em 2007, a produção de 44 milhões de toneladas do material de construção foi responsável pela emissão de mais de 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. No país o uso de energia hidrelétrica reduz um pouco a razão, que no exterior é de 1 para 1 (1 tonelada de cimento=1 tonelada de CO2), números no mínimo alarmantes.
A reportagem foi bem redigida e é enriquecida pela presença de foto do material e abundância de dados estatísticos.
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